Espionagem, tecnologia - Gerra fria?
A relação entre pessoas nem sempre é clara, entre nações então, tudo pode virar uma questão diplomática. As notícias de espionagem dos Estados Unidos contra o Brasil relançaram o debate sobre o assunto e fizeram muitos analistas e governos repensarem sobre o risco do vazamento de informações. É interessante lembrar da importância com que as nações tratam o tráfego de informações. O Brasil é muito lento nesta questão, mas talvez seja por causa da nossa cultura política.
Assuntos internos, contratos, desvios de verbas entre outros, demoram por muito tempo para serem descobertos e isso porque são coisas que acontecem internamente. Só em nossa história recente é que alguns podres da época da ditadura militar estão sendo revelados. Essa velocidade de ação mostra que nosso governo, de forma geral, se preocupa muito com o próprio umbigo e esquece que outros países também podem estar olhando.
É notável que o Brasil cresceu economicamente e ainda mais, depois da descoberta de novos campos de petróleo. Logo acima do mapa temos os EUA, um país que desde sempre, pelos interesses capitalistas e demostração de forças, fez guerras e desenvolveu sistemas secretos de armas e vigilância. Afinal é um país grande e deve se defender em qualquer ocasião. O Brasil não é pequeno, é um pais rico em território, natureza, recursos naturais e forte economicamente, seria até mais se não fossem anos de má administração pública. Fora isso exerce forte influência sobre parceiros na América do Sul e matem relações com países que não se dão muito bem com os EUA.
Não estou defendendo os Estados Unidos, mas vejam só, as maiores empresas de tecnologia da informação, sistema de internet e desenvolvimento de eletrônicos tem sede por lá. Então não custa nada usar esse poder para dar uma espiadinha em quem lhes convir.
Nossos direitos de privacidade devem ser respeitados, mas com o avanço e o uso em larga escala de conexões de internet, nossa vida pode estar sendo vigiada por algum motivo do qual nem temos ideia. As contas em redes sociais contém milhões de usuários, emails voam entrem instituições, secretarias, empresas públicas e privadas e nesse meio o jogo de interesse se espalha. Informação é evolução e proteção e quem gerência muito bem, tem as chaves para o sucesso ou para causar discórdia. É assim entre as pessoas, é assim entre as nações.
Em tempo dessa gerra fria - que não deixa de ser - cabe a cada país buscar as maneiras de construir sistemas de defesa que garantam minimamente a privacidade de seus cidadãos e informações estratégicas. Acordos, por mais que sejam firmados, nunca serão seguros o bastante, pois as nações tem os seus segredos e métodos para conseguirem a informação que querem.
Que somos vigiados ja sabemos. O que podemos esperar em uma atenção maior tanto dos órgãos de inteligência quanto da área militar para minimizar e prevenir possíveis ataques, virtuais ou físicos no território brasileiro.
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